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Na última sexta-feira (26/08), foi realizado, de forma presencial e on-line, no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), o Seminário de Energias Renováveis no Estado do Rio de Janeiro, organizado pelo Instituto Nêmesis de Estudos Avançados em Direito. O Seminário propunha a discussão e promoção do setor energético brasileiro, em especial do estado do Rio de Janeiro. Entre os temas escolhidos para compor os painéis, foram discutidos os setores de energia eólica e solar, biogás, hidrogênio e transição energética. A cerimônia de abertura do evento foi direcionada por nomes como: Henrique Figueira (Desembargador Presidente do Tribunal de Justiça/RJ), Cássio Coelho (Secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais), Nicola Miccione (Secretário de Estado da Casa Civil), Elton Martinez C. Leme (Desembargador do Tribunal de Justiça/RJ) e Werson Rêgo (Desembargador do Tribunal de Justiça/RJ). 

O primeiro painel focou na exposição sobre a temática Energia Eólica, tendo como palestrantes: Dr. Mauro Andrade (Diretor de Novos Negócios Prumo), Dr. Daniel Lamassa (Subsecretário de Óleo, Gás e Energia), Dr. Sandro Yamamoto (Diretor Técnico ABEEólica), Dr. Régis Fontana Pinto (Coordenador Geral da GGTEF/DILIC), Dr. Gil Maranhão Neto (Diretor da Ocean Winds Brasil) , Dr. André Leite (Diretor LATAM Energia Eólica Equinor) e Felipe Maciel (Editor-chefe do site EPBR). A necessidade de debate sobre o tópico se faz necessária, pois, hoje, o setor eólico offshore possui nove processos de licenciamento em andamento no IBAMA, que se bem investidos e desenvolvidos, auxiliam no aumento da capacidade competitiva do Rio de Janeiro no mercado doméstico e internacional. Ademais, segundo dados da ANEEL, o potencial de geração de energia eólica onshore no estado é de 28,05 MV, representando 0,29% de processos que estão em operação. 

Em seguida, foi apresentado o Painel Solar, que contou com as falas de Dr. Gustavo Malagoli Buiatti (Diretor de Desenvolvimento, Negócios e Tecnologia da (Re)Energia), Dr. Sérgio Coelho (Superintende de Energia), Dr. Vinicius Ayrão (Diretor Técnico Sindistal), Dr. Cássio Castro (Subsecretário Casa Civil/PPS), Dr. Nelson Assumpção (Heads of B2N Enel X) e Caminal Nascimento (Coordenadora Estadual da ABSOLAR), com mediação de João Montenegro (BN Americas). O tema foi escolhido, pois a energia solar está entre uma das energias renováveis mais presentes em termos de uso no Rio de Janeiro, representando o total de potência outorgada de  4,56 MV. 

Para fechar o evento, foram realizados os painéis de Biogás, Hidrogênio e Transição Energética. O painel sobre Biogás foi apresentado por Dr. Gabriel Kropsch (Vice-presidente ABIOGÁS), Dr. Philipe Campello (Presidente INEA/RJ), Dr. Marcel Jorand (Diretor Executivo URCA Energia), Dr. Byron Mello Rosa (Presidente Conselho de Administração MDC), Dr. Vladimir Paschoal (Conselheiro Agenersa), Dr. Hugo Aguiar (Superintendente de Gás e Infraestrutura), André Ramalho (Site EPBR) e Christiane Delart (Diretora de Gestão do Sistema de Distribuição). Dados fornecidos pela Abiogás apontam o estado do Rio de Janeiro como o segundo maior produtor desta energia no país, fator que vem sendo cada vez mais desdobrado para o seu crescimento com a criação do Mapa de Produção de Biogás, em junho deste ano, objetivando injetar ainda mais investimentos na área.

Entre os palestrantes no Painel Hidrogênio, foram convidados: Dr. Leandro Carriello (CEO Alíseo), Prof. Paulo Emílio (Presidente da ABH2), Dr. Jeferson Borghetti (Empresa de Pesquisa Energética EPE, Dra. Ana Laura Moreira (Desenvolvedora Sênior de Negócios de Hidrogênio/ ENGIE), Dr. Sérgio Teixeira (Gerente de Desenvolvimento de Negócios White Martins) e Roberto Francelino (Site Além da Energia). O investimento em hidrogênio verde e o processo de transição para o seu uso, além de verificarem ao  Brasil status de possível produtor e vendedor, significa a redução da emissão de gases poluentes ao meio ambiente. O estado do Rio de Janeiro tem caminhado em direção ao processo de transição, o que pôde ser visto com a criação da primeira planta de geração de energia verde no Brasil, parceria entre Shell e Porto do Açu, no ano de 2022. 

Hoje, o Brasil tem se mostrado um dos países mais favoráveis à transição energética, apesar de seu status de emergente, enquanto o estado fluminense tem sido um forte aliado a esse progresso, sendo o estado brasileiro que acampa 206 empreendimentos em operação, segundo dados da ANEEL.